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Sebastião José de Carvalho e Melo

 Sebastião José de Carvalho e Melo, também conhecido por Marquês de Pombal ou Conde de Oeiras, nasceu em Lisboa a 13 de maio de 1699 e morreu em Pombal a 8 de maio de 1782.

 Sebastião foi um nobre, diplomata e político português.  

 Foi secretário de Estado do Reino durante o reinado de

D. José I (1750-1777),  sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa.

 Teve um papel histórico de renovador arquitectónico da cidade de Lisboa.

 Foi um representante do despotismo esclarecido em Portugal no século XVIII, viveu num período da história marcado pelo iluminismo. 

Reconstrução de Lisboa

 Foi neste contexto de tragédia e confusão que Sebastião José de Carvalho e Melo, então secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, revelou as suas grandes capacidades de chefia e organização ao encarregar-se da reconstrução da cidade de Lisboa.

 Perante a catástrofe, Marquês de Pombal tomou várias medidas:

  • Enterrar os mortos e socorrer os vivos;

  • Policiar as ruas e os edifícios mais importantes para evitar os roubos;

  • Elaborar um plano de reconstrução da zona que ficou destruída 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Eugénio dos Santos, arquitecto, foi chamado pelo Marquês de Pombal para participar nas obras de reconstrução, mas em 1970 faleceu e foi substituído por Carlos Mardel um arquitecto húngaro imigrado em Portugal.

  • As ruas passaram a ser largas, com um traçado geométrico e com passeios calcetados;

  • As casas foram construídas todas da mesma altura, com fachadas iguais e com uma estrutura que resistia melhor a possíveis sismos para tentar evitar incêndios, as casas assentavam em estacas de madeira que mergulhavam nas águas do subsolo e, entre os edifícios, fizeram-se muros (os corta – fogos) para evitar a propagação das chamas;

  • Construiu-se uma rede geral de esgotos;

  • O Terreiro do Paço deu lugar à actual Praça do Comércio, homenagem que o Marquês de Pombal quis fazer aos comerciantes que, com o seu dinheiro, ajudaram a reconstruir Lisboa.

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